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Cadillacs & Dinosaurs (Arcade CPS-1)

Lançado nos anos 90 para o sistema CPS-1, Cadillacs & Dinosaurs é um daqueles títulos que marcaram época nos fliperamas. Baseado no quadrinho Xenozoic Tales, o jogo trouxe uma mistura ousada de pancadaria clássica com um universo onde tecnologia e dinossauros coexistem, criando um cenário único para um beat ‘em up.


Gráficos

Visualmente, o jogo aproveita muito bem o hardware do CPS-1. Os personagens são grandes, bem animados e com bastante detalhe, transmitindo peso nos golpes e personalidade em cada protagonista. Os cenários variam entre cidades devastadas, florestas e áreas industriais, sempre cheios de elementos interativos e com dinossauros que surgem como aliados ou inimigos momentâneos, adicionando dinamismo às fases.

Som

A trilha sonora é empolgante e acompanha bem a ação acelerada, com músicas que alternam entre o clima urbano e a tensão das batalhas. Os efeitos sonoros dão vida aos socos, chutes e explosões, além dos rugidos dos dinossauros, que se tornam parte essencial da atmosfera. Embora limitado pelo hardware, o áudio é marcante e cumpre bem o papel de imersão.


Jogabilidade

Na jogabilidade, Cadillacs & Dinosaurs segue o estilo clássico do gênero, mas com algumas particularidades que o diferenciam. O sistema de combate é fluido, com combos simples, arremessos e a possibilidade de usar armas de fogo e explosivos, algo que tornava as lutas ainda mais intensas. A diversidade de inimigos, chefes desafiadores e a presença dos dinossauros, que podiam atacar tanto jogadores quanto vilões, adicionavam imprevisibilidade e mantinham o ritmo do jogo sempre empolgante.


Exclusividade no Arcade

Um ponto curioso é que, apesar de sua popularidade, o título permaneceu exclusivo dos arcades e nunca recebeu uma adaptação oficial para consoles ou PC. Isso ocorreu devido a questões de licenciamento da marca Cadillacs & Dinosaurs, que impediu sua distribuição fora das máquinas de fliperama. Essa exclusividade acabou transformando o jogo em uma verdadeira lenda dos salões de arcade, lembrado até hoje como um dos grandes clássicos que nunca saíram dessa plataforma.

Veredito

Mesmo em meio a uma era de ouro dos beat ‘em ups, Cadillacs & Dinosaurs conseguiu se destacar. Sua mistura de ambientação pós-apocalíptica, personagens carismáticos, armas variadas e a presença dos dinossauros criaram uma experiência única. Até hoje é considerado um dos melhores jogos do gênero, sendo lembrado com carinho pelos fãs como um símbolo de uma época em que os fliperamas eram o ponto de encontro da diversão.

1943: The Battle of Midway (Arcade)

Lançado em 1987 pela Capcom, 1943: The Battle of Midway chegou aos arcades como uma sequência direta de 1942, um dos shooters verticais mais icônicos da primeira metade dos anos 80. Se o antecessor já havia conquistado espaço entre os jogadores pela jogabilidade viciante e simplicidade, 1943 representou um salto significativo, trazendo refinamentos técnicos e novas mecânicas que consolidaram de vez a série como referência no gênero.

Evolução em relação ao antecessor

Enquanto 1942 apostava em uma estrutura mais básica, com gráficos minimalistas e foco total na repetição de fases desafiadoras, 1943 introduziu uma carga maior de elementos estratégicos. Agora, além de derrotar ondas de inimigos, o jogador precisava gerenciar sua barra de energia, que diminuía tanto com ataques sofridos quanto com o simples passar do tempo. Essa mudança trouxe mais urgência à partida e obrigava a coletar constantemente power-ups para prolongar a sobrevivência.

Outra evolução marcante foi a inclusão de armas especiais, que permitiam alternar entre diferentes tipos de disparo, cada uma mais eficaz contra certos inimigos. Isso acrescentou variedade ao gameplay e reduziu a monotonia típica de shooters verticais da época.

Gráficos

O salto gráfico em relação a 1942 é evidente. 1943 trouxe sprites maiores, mais coloridos e detalhados, retratando aviões, navios e cenários com maior riqueza visual. A ambientação da Batalha de Midway, que inspira o jogo, é bem representada com porta-aviões, fortalezas aéreas e até efeitos de nuvens e ondas, algo incomum para shooters de sua época. Apesar da limitação técnica dos arcades de meados dos anos 80, o jogo conseguiu transmitir uma sensação mais “cinemática” em comparação ao antecessor.

Som

O áudio também recebeu atenção especial. Enquanto 1942 tinha trilha sonora limitada e repetitiva, 1943 apresentou músicas mais variadas e marcantes, combinando com o ritmo frenético da ação. Os efeitos sonoros, disparos, explosões e alarmes são mais claros e dão ao jogador uma sensação de imersão maior. Embora ainda simples pelos padrões atuais, o som cumpria perfeitamente o papel de intensificar a adrenalina.

Jogabilidade

A jogabilidade manteve o estilo de shooter vertical clássico, mas agora muito mais polido. Os controles são responsivos, permitindo desviar dos projéteis inimigos com precisão, e os novos elementos, como armas especiais e a barra de energia, tornam cada partida menos repetitiva. Além disso, a dificuldade foi ajustada: ainda desafiadora, mas menos punitiva do que 1942, tornando-se mais acessível e agradável para jogadores casuais e veteranos.

Veredito

1943: The Battle of Midway não foi apenas uma sequência, mas uma verdadeira evolução em relação ao clássico original. Melhorias gráficas, sonoras e mecânicas fizeram dele um dos shooters mais memoráveis da Capcom nos arcades dos anos 80. Sua jogabilidade equilibrada entre ação frenética e elementos estratégicos garantiu longevidade, e até hoje ele é lembrado como um marco dentro do gênero de shooters verticais.


1942 – O Clássico de Guerra Aérea da Capcom


Lançado em 1984 para os arcades, 1942 é um dos grandes marcos da primeira geração de jogos da Capcom, ajudando a consolidar a empresa como um dos principais nomes da indústria dos videogames. Inspirado pelos intensos combates aéreos da Segunda Guerra Mundial, o jogo transporta o jogador para os céus do Pacífico, em uma jornada repleta de tiroteios, manobras evasivas e desafio constante.

Um clássico de sua era

Em uma época em que os jogos de tiro estavam se popularizando, 1942 se destacou pela sua proposta direta e viciante. Ao controlar um avião de combate Lockheed P-38 Lightning, o objetivo era simples, mas exigente: destruir os esquadrões inimigos japoneses enquanto se esquiva de uma enxurrada de balas e inimigos em formação.


Mesmo com gráficos simples para os padrões atuais, 1942 impressionava nos arcades com cenários bem definidos, sprites nítidos e uma ação visualmente fluida. Os aviões eram bem detalhados para a época, e a paleta de cores sóbria casava bem com o tema militar.

Sons e atmosfera

O design sonoro de 1942 também merece destaque. Apesar das limitações técnicas da época, os efeitos sonoros de tiros, explosões e alertas conseguiam transmitir uma sensação de urgência e tensão. A música de fundo, repetitiva e marcante, cumpria bem o papel de manter o jogador imerso no ritmo acelerado do jogo.


Jogabilidade desafiadora

A jogabilidade é simples de aprender, mas difícil de dominar. Com apenas dois botões, tiro e loop (uma manobra evasiva que permite escapar de situações perigosas), o jogo exige reflexos rápidos e um bom senso de posicionamento. A dificuldade crescente a cada fase é um dos maiores atrativos para fãs de desafios, fazendo com que 1942 seja um título que recompensa a persistência e a prática.

Onde jogar hoje

Mesmo décadas após seu lançamento, 1942 continua acessível. O jogo está disponível em diversas coletâneas da Capcom, como a Capcom Arcade Stadium (para Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One e PC), e em emuladores que preservam a experiência original dos fliperamas. Além disso, versões adaptadas foram lançadas para consoles antigos como NES e até para dispositivos móveis, o que facilita ainda mais o acesso a essa relíquia dos anos 80.


Veredito

1942 é um daqueles jogos que definiram uma era. Simples, direto e desafiador, ele mostrou já nos primeiros anos da Capcom o potencial da produtora japonesa em criar experiências inesquecíveis. Para fãs de shmups (shoot ‘em ups), curiosos pela história dos videogames ou simplesmente apreciadores de clássicos arcade, revisitar 1942 é sempre um bom voo rumo à nostalgia.

Street Figther Alpha - Arcade (CPS1 e 2)

Street Fighter Alpha, Lançado em 1995 para as placas de Arcade CPS 1 e 2 da Capcom, é um marco para os jogos de luta, sendo um arco muito importante para o enredo de Street Fighter, que conta as histórias que ocorrem antes e durante o primeiro torneio World Warrior, trazendo personagens do primeiro Jogo repaginados e um aprimoramento maior nos quesitos técnicos, como aprofundamento das mecânicas de jogo (que começaram a evoluir muito depois de Super SFII Turbo).



Gráficos

Os gráficos foram todos retrabalhados do zero, com sprites 2D mais inspirados nos animes daquela época, seguindo uma tendência semelhante do seu antecessor, que se inspirou também nos animes de luta dos anos 80 (como Hokuto No Ken).

Faltou polimento em alguns cenários, que não apresenta muitos detalhes e cores como outros cenários, alguns cenários são praticamente estáticos e não possuem animação alguma.


Todos os personagens apresentam um ar mais jovial, dando aquele clima de que o jogo se passa de fato antes de SFII.


Sons e Música


Os efeitos sonoros também são totalmente novos, as músicas empolgam e tem muita inspiração dos jogos anteriores de Street Fighter, mas com um ar totalmente fresco e novo.




Jogabilidade

A jogabilidade sofreu alterações consideráveis, cada personagem agora possui 2 super combos, com isso, a barra de super combos possui 3 níveis, pressionando um botão para execução do super combo, é gasto uma barra de super combo, se acionando 2 ou 3 botões, se consome 2 ou 3 barras de supercombo respectivamente, aumentando o dano.


Foi adicionada uma mecânica de contra ataque, os Alpha Counters, que ao ser acionada, consome um nível da barra de super combo, esse elemento é bem vindo e acrescenta um elemento importante na estratégia de luta.

Os Lutadores em si possuem um balanceamento razoável, mas não está perfeito, ainda temos muitas distorções de vantagem entre um lutador ou outro, principalmente quando abordamos as possibilidades de combos.


Lutadores

Ryu - possui todos os golpes que foram apresentados anteriormente em Super SF II turbo, com um super combo super tatsumaki senpukyaku.

Ainda é um lutador referência para aprender os golpes do jogo. 

Ken - o que chama atenção do Ken é que a cada jogo lançado de Street Fighter, está se distanciando das características de Ryu, com o tatsumaki senpukyaku mais rápido e gerando mais acertos, o shoryuken flamejante, foi adicionado o shinryuken como super combo adicional.

Chun Li - Mais solta e rápida em relação a SFII, com uma nova roupa, possui e alguns golpes novos como o chute martelo, Chun Li definitivamente está mais efetiva em SF Alpha.

Sodom - Vindo de Final Fight, é um lutador que se inspira na cultura japonesa, além de ser muito forte, é um dos alívios cômicos do jogo, tendo muita força física.

Birdie - Vindo do primeiro Street Fighter, teve a sua aparência totalmente modificada, sendo um lutador que possui  grande força física e agarrões.

Guy - vindo de Final Fight, é um lutador com golpes rápidos, esse design também foi apresentado em final Fight 3, que em relação ao enredo, se passa paralelamente ao enredo de SF Alpha.

Adon - vindo do primeiro Street Fighter, Adon é o antigo discípulo de Sagat, sendo muito rápido e possuindo chutes e voadoras difíceis de revidar.

Sagat - um dos 4 grandes da Shadaloo, Sagat apresenta a sua melhor forma nos jogos de luta até aqui, sendo letal nos contragolpes e apresentando combos devastadores, Sagat com certeza é um dos mais fortes do jogo, o seu Tiger Uppercut não é só um antiaéreo, mas também uma metralhadora de golpes.  

Rose - lutadora nova, possui a habilidade de repelir projéteis, com a revisão dos jogos seguintes, Rose ganha mais importância no enredo de Street Fighter, onde a história dela está relacionada com Bison


Lutadores Secretos

Akuma - Lutador Secreto de Super SF II, Akuma finalmente ganha seu set de golpes próprios, sendo um lutador letal, podendo lançar projéteis aéreos e o poderoso shin goku satsu, este também é o lutador final, caso tenha alcançado alguns objetivos (caso consiga uma 10 finlizações com super combos e sem perder rounds).

Dan Hibiki - Lutador criado como paródia dos personagens Ryo e Robert de Art of Fighting, apresentando algumas características semelhantes de Ryu e Ken, mas com a força extremamente reduzida, lembrando também de algumas particularidades que existiem em AOF, como os projéteis que atravessam a tela inteira.

Bison - sendo o lutador final da maioria dos personagens do jogo, Bison é incrivelmente difícil, todos os seus Golpes vindos de SF-II estão presentes.


Dramatic Batle

Inspirado na animação de Street Figther lançado na mesma época, também é possui jogar o Dramatic Batle, que consiste 2 lutadores (Ryu e Ken), enfrentado Bison, o que chama a atenção é a música que é igual a do anime.

Veredito

Street Fighter Alpha é um marco para os jogos de Luta dos anos 90, sendo um arco muito importante para explicar as origens dos World Warriors, e foi o primeiro jogo da série a ter de fato um enredo dedicado, boa parte deste enredo inclusive, foi modificado e Expandido em sua sequência (SF ALpha 2), que é o jogo definitivo da série Alpha.


Pontos Fortes

-Sprites e Gráficos Novos

-Músicas e efeitos sonoros de primeira

-Bom Fator Replay 

Ponto Fraco

-Balanceamento


Veja mais:

Street Fighter Alpha 2

Dicas e truques para Street Fighter Alpha