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New Super Mario Bros (Nintendo DS)

Quando o New Super Mario Bros chegou ao Nintendo DS em 2006, trouxe de volta a essência clássica da série, mas com a roupagem moderna que o portátil permitia. A ideia da Nintendo era clara: revitalizar o estilo de plataforma 2D que consagrou Mario, unindo nostalgia e inovação em um mesmo cartucho.

Gráficos

O jogo apresenta uma mistura interessante de cenários e personagens renderizados em 3D sobre planos de fundo 2D. Essa escolha deu ao título uma estética leve e vibrante, mantendo a clareza visual fundamental para jogos de plataforma. Os cenários variam entre campos verdes, desertos, castelos e até fases aquáticas, todos bem detalhados para o hardware do DS. A fluidez da movimentação de Mario e dos inimigos impressionava para um portátil, sem perder a simplicidade característica da franquia.

Som

As músicas seguem a tradição da série, com melodias cativantes e fáceis de lembrar. Os efeitos sonoros clássicos, como o salto, o “power-up” e o famoso som da moeda retornam, reforçando a nostalgia. Ao mesmo tempo, novas trilhas foram introduzidas, trazendo frescor à experiência. O áudio do DS, mesmo limitado, foi muito bem aproveitado, garantindo impacto tanto nos momentos mais calmos quanto nas batalhas contra chefes.

Jogabilidade

Aqui está o coração do jogo. New Super Mario Bros manteve a jogabilidade simples e precisa que tornou Mario um ícone, mas adicionou novidades. Os controles responsivos e intuitivos facilitam tanto para veteranos quanto para novatos. Entre as novidades, o destaque vai para os novos power-ups, como o Cogumelo Gigante, que transforma Mario em um gigante capaz de destruir quase tudo no cenário, e o Cogumelo Mini, que altera a dinâmica ao permitir acesso a áreas secretas.

Além disso, o design das fases oferece múltiplos caminhos e segredos, incentivando a rejogabilidade. O jogo também aproveita o potencial do DS com minigames e um modo multiplayer local que garantiam horas extras de diversão fora da campanha principal.

Diversão e peculiaridades da versão de DS

O charme do jogo está justamente no equilíbrio entre tradição e inovação. Ele não tenta reinventar completamente Mario, mas atualiza a fórmula com elementos modernos. A possibilidade de jogar em qualquer lugar, graças ao formato portátil, aumentava ainda mais a diversão, especialmente no modo multiplayer em que dois jogadores competiam em corridas para coletar estrelas.

Outra peculiaridade é como o DS foi usado para exibir informações adicionais na segunda tela, como status, número de moedas e itens, sem poluir a jogabilidade principal. Isso tornava a experiência mais fluida e intuitiva.

Veredito 

New Super Mario Bros (NDS) foi um marco para a franquia. Ao mesmo tempo em que reintroduziu o estilo 2D para uma nova geração, mostrou que ainda havia muito espaço para inovação dentro de uma fórmula clássica. Com gráficos simpáticos, músicas memoráveis, jogabilidade precisa e um fator diversão altíssimo, o título se consolidou como um dos jogos mais icônicos e bem-sucedidos do Nintendo DS.

Um verdadeiro exemplo de como reinventar sem perder a identidade.

Metal Slug 7 (Nintendo DS): A ação clássica ganha novos contornos no portátil da Nintendo

Lançado em 2008 exclusivamente para o Nintendo DS, Metal Slug 7 marca um ponto curioso e importante na franquia da SNK. Mesmo sem o apelo visual dos fliperamas da série original ou o poder de consoles de mesa, este título prova que a essência arcade pode brilhar em um portátil, com ação frenética, visuais vibrantes e novidades na jogabilidade que posteriormente seriam ampliadas em Metal Slug XX (versão melhorada para PSP e consoles).

Gráficos: o 2D continua vivo e bem animado

Apesar das limitações técnicas do Nintendo DS, Metal Slug 7 mantém o estilo artístico consagrado da série. Os sprites continuam bem detalhados e carismáticos, com animações fluidas e uma explosão de cores, tudo com aquele charme pixelado que define a franquia. Os inimigos, veículos e chefes gigantes continuam impressionando, mesmo na telinha do portátil. O trabalho da SNK em adaptar a estética arcade para o DS é digno de elogio.

Claro, há cortes em efeitos visuais e cenários menos interativos em relação às versões para arcade ou Neo Geo, mas o espírito visual está todo lá.

Som: o caos sonoro da guerra 2D

A trilha sonora mantém a energia característica da série, com composições que empolgam e casam perfeitamente com o ritmo acelerado da jogabilidade. Os efeitos sonoros continuam exagerados e satisfatórios, tiros, explosões e gritos inimigos fazem parte da experiência auditiva que é, essencialmente, Metal Slug.

No entanto, por conta do hardware do DS, a qualidade sonora é um pouco comprimida. Ainda assim, o áudio não compromete e reforça bem a atmosfera caótica e divertida do jogo.

Jogabilidade: mais personagens, mais ação

A base da jogabilidade é a mesma da série: ação run 'n gun 2D com progressão lateral, inimigos por todos os lados, e um desafio crescente que exige reflexos rápidos. Em Metal Slug 7, sete personagens jogáveis (Marco, Tarma, Eri, Fio, Clark, Ralf e Leona) oferecem variações sutis de habilidades, algo que adiciona uma camada extra de estratégia e rejogabilidade.

As fases são mais extensas e complexas do que nos títulos anteriores, e o jogo introduz o Modo Missão, onde é possível revisitar fases com objetivos específicos. Isso ajuda a aumentar a longevidade do game, algo que sempre foi uma limitação em jogos da série. Outra novidade é a inclusão de mais armas e upgrades, que depois seriam melhor equilibrados na versão aprimorada Metal Slug XX.

Evolução na franquia: base para o futuro

Metal Slug 7 é mais do que um simples novo capítulo. Ele representa um avanço mecânico e de estrutura para a série, servindo de base para Metal Slug XX, versão lançada no PSP com gráficos melhorados, multiplayer cooperativo e dublagem. Muito do conteúdo e das ideias de MS7 foram refinados na versão XX, que é considerada por muitos fãs a versão definitiva dessa fase da franquia.

Apesar de não ter modo multiplayer (um grande ponto negativo), a versão DS entrega uma experiência sólida e respeitável, sendo um dos jogos mais completos da série em termos de conteúdo solo.

Veredito 

Metal Slug 7 honra a tradição da franquia mesmo em um ambiente portátil mais modesto. Com gráficos consistentes, som marcante e jogabilidade afiada, o título é uma adição valiosa ao catálogo do DS, e um passo importante na evolução da série, que culminaria em Metal Slug XX.

Se você é fã da série, vale conhecer Metal Slug 7 não apenas como jogo isolado, mas como peça fundamental na transição da franquia para os portáteis modernos.