Lançado em 1998 para o primeiro PlayStation, Twisted Metal 3 marcou uma nova fase na franquia de combate veicular da Sony. Desenvolvido pela 989 Studios, o jogo foi o primeiro da série a não ser produzido pela equipe original da SingleTrac, e isso resultou em uma mudança perceptível em diversos aspectos, tanto técnicos quanto de jogabilidade.
Gráficos
Para os padrões do PlayStation, Twisted Metal 3 apresenta visuais competentes, com cenários amplos e veículos bem modelados. O motor gráfico foi refeito, o que permitiu fases mais abertas e efeitos de iluminação mais marcantes, especialmente em explosões e projéteis. No entanto, muitos fãs notaram que o estilo visual ficou um pouco “frio” e menos sombrio que o dos dois primeiros títulos. Ainda assim, o jogo se destaca pela variedade de arenas, passando por cidades congeladas, desertos e até um castelo medieval, que trazem um bom senso de destruição e caos.
Som
A trilha sonora é, sem dúvida, um dos pontos mais memoráveis do jogo. Com faixas do Rob Zombie e de bandas de rock pesado, o clima insano e agressivo do torneio Twisted Metal é reforçado a todo momento. Os efeitos sonoros também são satisfatórios: motores rugindo, explosões potentes e gritos dos pilotos contribuem para a imersão. É um jogo que pede o volume alto, e entrega bem no quesito sonoro.
Jogabilidade
A jogabilidade de Twisted Metal 3 manteve a essência da série: escolher um veículo armado até os dentes e eliminar os oponentes em arenas destrutíveis. Cada carro possui um motorista com personalidade própria e armas especiais únicas. A física, entretanto, é um ponto controverso. Muitos jogadores acharam o controle dos veículos mais “solto” e menos preciso do que nas versões anteriores, tornando o combate por vezes caótico demais. Ainda assim, o modo multiplayer e o sistema de armas especiais garantem muita diversão, especialmente em partidas entre amigos.
Veredito
Twisted Metal 3 é um jogo que dividiu opiniões. Embora apresente melhorias técnicas e uma trilha sonora marcante, perdeu um pouco da atmosfera sombria e do refinamento de jogabilidade que tornaram os dois primeiros títulos clássicos. Mesmo assim, é uma experiência explosiva e caótica que representa bem a era de ouro do PlayStation.





















































