Lançado em 2007 para PlayStation 2, Ghost Rider chegou aos consoles surfando na onda do filme estrelado por Nicolas Cage. Desenvolvido pela Climax Studios e publicado pela 2K Games, o título tenta capturar a essência sombria do personagem da Marvel, trazendo uma mistura de ação hack and slash e fases de moto que buscam dar variedade ao gameplay. Mas será que o jogo consegue se destacar na biblioteca do PS2?
Gráficos
Para a época, os gráficos de Ghost Rider são competentes, mas não impressionantes. O visual sombrio combina bem com o personagem, com cenários que remetem ao submundo infernal e áreas urbanas devastadas. O destaque, sem dúvida, fica para o próprio Motoqueiro Fantasma: sua caveira flamejante e corrente em chamas chamam a atenção, trazendo identidade visual forte. Porém, os cenários acabam sendo repetitivos e pouco detalhados, deixando claro que não havia uma superprodução por trás.
Som
A trilha sonora aposta em guitarras pesadas e batidas aceleradas, o que casa muito bem com o clima do jogo e o estilo do personagem. Os efeitos sonoros, como o estalo da corrente e o rugido da moto, ajudam a reforçar a sensação de poder. Por outro lado, a repetição de algumas faixas e efeitos pode cansar em longas sessões. Não chega a comprometer, mas também não é um ponto alto memorável.
Jogabilidade
O grande atrativo do game está no seu sistema de combate, claramente inspirado em God of War e Devil May Cry. O jogador usa a corrente flamejante, chamas do inferno e ataques físicos para enfrentar hordas de inimigos. O combate é fluido e divertido, mas tende à repetição depois de algumas horas.
Outro diferencial são as fases de moto, que lembram jogos de corrida arcade, trazendo ação em alta velocidade com direito a obstáculos, inimigos e acrobacias. Embora quebrem a monotonia, também não apresentam grande profundidade.
No geral, a jogabilidade cumpre bem seu papel: é simples, direta e entrega boas horas de diversão para quem curte ação desenfreada.
Veredito
Ghost Rider para PS2 não chega a ser um título de destaque da geração, mas agrada aos fãs do personagem e de jogos hack and slash. Com gráficos razoáveis, trilha sonora enérgica e uma jogabilidade que mistura combates intensos e fases de moto, o jogo cumpre o básico sem ousar muito.
Para quem é fã da Marvel ou do Motoqueiro Fantasma, é uma experiência divertida e um bom exemplo de adaptação de herói em formato de game no início dos anos 2000.
Nenhum comentário:
Postar um comentário