Guardian Heroes – A Obra-Prima do Sega Saturn

Lançado em 1996 para o Sega Saturn, Guardian Heroes é um dos títulos mais aclamados da plataforma. Desenvolvido pela Treasure e publicado pela Sega, o jogo combina ação intensa com elementos de RPG, oferecendo uma experiência única que permanece relevante até hoje.

Desenvolvedores e Produção

A Treasure, conhecida por sua excelência em jogos 2D, trouxe sua expertise para Guardian Heroes, criando um título que se destaca pela jogabilidade fluida e detalhada. O design do jogo foi liderado por Tetsuhiko Kikuchi e Masaki Ukyo, enquanto a música foi composta por Katsuhiko Suzuki e Norio Hanzawa, com Hideki Matsutake contribuindo com sintetizadores.

Gráficos

Os gráficos de Guardian Heroes são uma celebração do estilo 2D, com sprites detalhados e animações fluidas que aproveitam ao máximo o hardware do Saturn. O jogo apresenta batalhas dinâmicas em três planos de profundidade, permitindo movimentos estratégicos e ataques variados. Apesar de alguns detalhes pixelados em close-ups, a estética geral é impressionante e mantém o charme dos clássicos 2D.


Som

A trilha sonora de Guardian Heroes é ousada e energética, incorporando jazz e rock de forma única. Embora o estilo possa parecer inusitado para um beat 'em up, ele complementa perfeitamente a ação frenética do jogo. A música se destaca por sua originalidade e contribui significativamente para a atmosfera envolvente do título.

Jogabilidade

Guardian Heroes introduz uma mecânica de combate em três planos, permitindo aos jogadores alternar entre diferentes níveis de profundidade durante as batalhas. O sistema de progressão RPG oferece atributos como força, agilidade e inteligência, além de escolhas narrativas que influenciam o curso da história e os finais possíveis. O modo versus suporta até seis jogadores, ampliando a rejogabilidade e a diversão em grupo.

Veredito 

Guardian Heroes é uma obra-prima que combina ação intensa, narrativa envolvente e mecânicas inovadoras. Seu legado perdura como um dos melhores jogos do Sega Saturn e um exemplo brilhante do potencial dos jogos 2D. Para os fãs de beat 'em ups e RPGs, é uma experiência imperdível que continua a encantar jogadores ao redor do mundo.

Mortal Kombat 4 – O primeiro passo da franquia para o 3D

Quando Mortal Kombat 4 chegou aos arcades em 1997, marcou uma mudança significativa na icônica série de luta da Midway: pela primeira vez, a franquia experimentava gráficos tridimensionais. Com isso, a expectativa era enorme para a versão caseira, e o Nintendo 64 acabou entregando o que muitos consideram a melhor experiência doméstica do jogo.

Gráficos

O N64 surpreendeu ao trazer o 3D dos arcades para a sala de estar sem comprometer demais a fluidez. Os modelos de personagens mantêm a identidade visual marcante da série, com rostos e movimentos reconhecíveis, enquanto os cenários 3D ganham profundidade, ainda que com algumas texturas simplificadas em comparação com a versão de arcade. A sensação de imersão é reforçada por efeitos de sangue digitalizados, garantindo que o clima sombrio e violento típico de Mortal Kombat se mantenha intacto.

Som

A trilha sonora e os efeitos sonoros são fiéis ao original, com os gritos característicos dos golpes e fatalities presentes em todo o jogo. Apesar da compressão do cartucho do N64 limitar um pouco a fidelidade sonora, a experiência ainda é intensa, especialmente nas cenas de fatalities, que mantêm o impacto que a série sempre buscou.

Jogabilidade

Mortal Kombat 4 no N64 é rápido e responsivo, com controles bem adaptados ao joystick do console. A transição para 3D trouxe algumas novas mecânicas de movimento, como avançar e recuar, mas sem complicar a jogabilidade clássica que consagrou a franquia. O modo versus continua sendo o ponto alto, permitindo duelos memoráveis entre amigos, enquanto o modo single player mantém a diversão com desafios progressivos e os temidos chefes.

Além disso, a versão de N64 inclui pequenas melhorias e ajustes de balanceamento em relação à versão arcade, tornando a experiência mais polida e adequada para sessões prolongadas em casa. É uma oportunidade de reviver a emoção do arcade sem sair do sofá.

Veredito 

Se você procura a melhor experiência caseira de Mortal Kombat 4, a versão de Nintendo 64 é, sem dúvida, a escolha ideal. Ela combina a nostalgia dos gráficos 3D pioneiros, o som característico da franquia e a jogabilidade que fez de Mortal Kombat um nome lendário nos jogos de luta. Para fãs antigos ou novos jogadores curiosos sobre a primeira incursão 3D da série, este título continua sendo um marco memorável na história dos games.

Chrono Trigger (PS1) – Um clássico que atravessa o tempo


Quando se fala em RPGs que definiram uma geração, Chrono Trigger é sempre lembrado. Originalmente lançado para o SNES em 1995, o título ganhou uma versão para PlayStation 1, trazendo algumas novidades que, embora sutis, impactaram a experiência dos fãs.

Diferenças entre SNES e PS1

A versão de PS1 manteve a essência do clássico do SNES, mas trouxe uma adição significativa: cutscenes animadas. Essas cenas, produzidas pela equipe da Toshiyuki Kubooka, adicionaram uma camada cinematográfica ao jogo, tornando momentos-chave do enredo ainda mais memoráveis. Porém, é importante notar que algumas dessas cenas possuíam uma compressão de áudio que podia comprometer a clareza do som em certas passagens. Fora isso, a história, personagens e batalhas permanecem fiéis à versão original, mantendo o charme que conquistou milhões de jogadores.

Gráficos

Mesmo em um console de 32 bits, Chrono Trigger mantém seu estilo artístico inconfundível. O design dos personagens, criado pelo lendário Akira Toriyama (famoso por Dragon Ball), e os cenários detalhados se destacam, mostrando que o charme dos pixels do SNES não se perdeu. A adição das cutscenes em PS1 trouxe momentos com cores mais vivas e animações que reforçam a narrativa sem comprometer a estética original.

Som

A trilha sonora é outra joia que atravessa gerações. Composta por Yasunori Mitsuda, com algumas faixas de Nobuo Uematsu, a música em PS1 recebeu leve melhoria de qualidade devido ao CD, permitindo que os temas soassem mais ricos e detalhados. Desde batalhas épicas até momentos emocionantes da história, cada faixa é memorável e se encaixa perfeitamente na atmosfera do jogo.

Jogabilidade

Chrono Trigger sempre se destacou por sua jogabilidade refinada. O Active Time Battle (ATB), combinado com ataques em grupo e habilidades especiais, cria combates estratégicos e dinâmicos. A versão de PS1 manteve intactas todas essas mecânicas, garantindo que o gameplay clássico permanecesse envolvente. Além disso, a narrativa não-linear e múltiplos finais continuam sendo um ponto alto, incentivando o replay.

O “Super Time” por trás do jogo

Uma das maiores curiosidades é o time que desenvolveu Chrono Trigger, apelidado de “Dream Team” ou “Super Team”. Entre os envolvidos estão:

  • Hironobu Sakaguchi (criador de Final Fantasy) – produtor

  • Yuji Horii (criador de Dragon Quest) – designer de história

  • Akira Toriyama – design de personagens

  • Yasunori Mitsuda e Nobuo Uematsu – trilha sonora

Essa união de talentos de diferentes franquias consagradas do RPG japonês resultou em um título que até hoje é considerado referência em narrativa, combate e design de mundos.

Veredito 

Chrono Trigger para PS1 é mais do que uma simples porta do clássico do SNES; é uma oportunidade de revisitar um dos maiores RPGs de todos os tempos com algumas adições cinematográficas que enriquecem a experiência. Seus gráficos, trilha sonora impecável e jogabilidade atemporal fazem dele um título obrigatório para qualquer fã de RPG ou de videogames clássicos.

Embora a versão de PS1 não substitua a pureza do SNES, ela oferece um olhar renovado para um jogo que já era praticamente perfeito em sua forma original.

Resident Evil 4 – A Revolução da Série no GameCube

Quando Resident Evil 4 chegou ao GameCube, ele não trouxe apenas mais um capítulo da franquia de terror da Capcom: trouxe uma verdadeira revolução. Originalmente exclusivo para o console da Nintendo, o jogo só mais tarde chegaria ao PlayStation 2 e ganharia versões adaptadas para mobile, mas sua estreia já foi suficiente para deixar os fãs boquiabertos.

Gráficos

Para a época, os gráficos eram um espetáculo à parte. Os ambientes estavam incrivelmente detalhados, das vilas sombrias da Espanha rural aos corredores claustrofóbicos de construções abandonadas. A iluminação dinâmica e os efeitos de sombra adicionavam profundidade à atmosfera de terror, tornando cada momento tenso ainda mais impactante. Os personagens, especialmente Leon S. Kennedy, receberam um nível de detalhamento impressionante, com expressões faciais e animações que aumentavam a imersão no enredo.

Som

O som de Resident Evil 4 também merece destaque. A trilha sonora oscilava entre momentos de silêncio angustiante e composições intensas que acompanhavam a ação. Os efeitos sonoros, como portas rangendo, passos sobre o chão de madeira e os gritos dos inimigos, criavam uma sensação constante de tensão, mantendo o jogador alerta em cada esquina. O design sonoro, junto com vozes realistas, contribuía para transformar o terror em uma experiência quase cinematográfica.

Jogabilidade

É aqui que Resident Evil 4 realmente se destaca. A série abandonou o clássico “modo tank”, típico dos primeiros jogos, e adotou uma abordagem muito mais próxima do gênero de ação. O novo sistema de mira em terceira pessoa permitia controlar a câmera com mais liberdade e mirar com precisão nos inimigos, tornando os combates mais estratégicos e emocionantes. A mistura de exploração, resolução de puzzles e combates intensos fez do jogo uma experiência completa, mantendo a essência de terror, mas com ação mais fluida e dinâmica.



Veredito 

Resident Evil 4 não foi apenas mais um título da série; foi uma reinvenção que influenciou incontáveis jogos de ação e survival horror posteriores. Com gráficos impressionantes para a época, som envolvente e uma jogabilidade inovadora, ele se consolidou como um dos melhores jogos do GameCube e um clássico atemporal que ainda hoje é referência no gênero.

Apocalypse (PS1) – Um jogo de ação estrelando Bruce Willis

Se você cresceu nos anos 90, provavelmente se lembra da febre dos jogos de ação no PlayStation. Entre os títulos que buscavam trazer experiências cinematográficas, Apocalypse se destaca, não apenas pelo seu gameplay, mas também pela participação de Bruce Willis, que dá vida ao protagonista do jogo, adicionando um charme hollywoodiano à narrativa.

Enredo

O jogo nos coloca em um futuro distópico, onde a humanidade está à beira da extinção após uma série de catástrofes globais. Você assume o papel de Jack Mason (interpretado por Bruce Willis), um herói endurecido que precisa enfrentar gangues violentas e criaturas mutantes para restaurar a ordem. A história, embora típica de filmes de ação, se beneficia da presença de Willis, cujas falas e expressões faciais digitalizadas dão um toque cinematográfico que aproxima o jogador de uma verdadeira experiência de filme interativo.

Gráficos

Para a época, Apocalypse impressiona com suas cutscenes digitalizadas e cenários detalhados. Os ambientes urbanos destruídos, combinados com inimigos modelados com atenção, criam uma atmosfera pós-apocalíptica convincente. Apesar de algumas limitações técnicas do PS1, o jogo consegue transmitir tensão e ação, especialmente em sequências mais rápidas.


Som

O áudio é outro ponto forte, com efeitos sonoros que aumentam a sensação de urgência e perigo. O destaque vai para a voz de Bruce Willis, que traz autenticidade e imersão, fazendo com que as interações e diálogos do personagem principal se sintam naturais. A trilha sonora segue um estilo tenso e industrial, encaixando-se perfeitamente com a ambientação sombria do jogo.

Jogabilidade

Apocalypse combina elementos de ação em terceira pessoa com exploração e combate intenso. Os controles são relativamente responsivos, permitindo disparos, esquivas e interações ambientais. O desafio é equilibrado, com inimigos variados que exigem estratégia, tornando o gameplay interessante sem se tornar frustrante. Pequenas falhas de câmera e controle existem, mas não comprometem a diversão geral.

Veredito

Apocalypse é um título que se destaca principalmente por seu apelo cinematográfico e pela estrela de Hollywood que lidera o projeto. Bruce Willis não apenas empresta sua voz, mas também sua presença, tornando a narrativa mais envolvente. Com gráficos respeitáveis, som atmosférico e jogabilidade sólida, o jogo é uma experiência de ação imperdível para fãs do PS1 e para quem gosta de um toque de cinema nos videogames.

Streets of Rage 3 – Mega Drive: A Batalha Continua nas Ruas

Se você é fã de pancadaria clássica e trilhas sonoras que grudam na cabeça, Streets of Rage 3 chega para reafirmar a série como um dos pilares do gênero beat ‘em up nos consoles de 16 bits. Lançado no auge da era do Mega Drive, este título eleva a experiência de seus antecessores com gráficos mais detalhados, som envolvente e jogabilidade aprimorada.

Gráficos

A Sega apostou em sprites mais fluidos e cenários mais variados, mantendo o charme pixelado da série, mas com atenção especial aos detalhes. Cada rua, beco ou telhado de cidade ganha vida com cores vibrantes e animações mais expressivas. Os personagens se movimentam com maior naturalidade, e os inimigos apresentam diversidade suficiente para não deixar a ação monótona. É claro, ainda há aquele ar retrô dos 16 bits, mas com melhorias perceptíveis em relação ao Streets of Rage 2.

Som

Mesmo não tendo a carisma da trilha sonora de seu antecessor, o som de Streets of Rage 3 merece destaque especial. A trilha sonora, inspirada nas batidas techno e house que dominavam as pistas dos anos 90, cria uma atmosfera única. Cada fase tem sua própria identidade sonora, e os efeitos de impacto das pancadas e explosões reforçam a sensação de intensidade na briga. Para muitos jogadores da época, ouvir essas músicas enquanto chutava inimigos era quase hipnótico, um verdadeiro convite para maratonar o jogo.

Jogabilidade

O coração do jogo continua sendo a ação frenética de rua, mas Streets of Rage 3 traz elementos novos que aumentam a profundidade do combate. Movimentos especiais foram aprimorados, combos mais elaborados surgem, e a interação com objetos do cenário, de garrafas a caixas de explosivos, acrescenta estratégia às lutas. Além disso, a dificuldade foi ajustada, desafiando os veteranos a planejarem cada golpe e esquiva com precisão. Para quem jogou o antecessor, há uma sensação clara de evolução sem perder a essência que tornou a série icônica.

O principal destaque está na barra de especial, que permite usar uma vez sem que haja perda de energia (que somente ocorre se acionar o golpe especial sem a barra de energia completada), além do sistema de estrelas, que recopensa o jogador quando não perde vidas, evoluindo os golpes especiais do personagem, na medida que são acumuldas mais estrelas.

Veredito 

Streets of Rage 3 não apenas mantém a tradição das pancadarias de rua do Mega Drive, como também eleva a experiência com gráficos refinados, trilha sonora eletrônica envolvente e jogabilidade mais complexa. É um título obrigatório para fãs de beat ‘em up e para qualquer jogador que queira sentir o pulso dos anos 90 na ponta dos dedos.

Dungeons & Dragons: Tower of Doom - Arcade - CPS2


Dungeons & Dragons: Tower of Doom é um beat 'em up clássico lançado pela Capcom em 1993 para o sistema arcade CPS2. Ambientado no universo de Mystara, o jogo combina ação frenética com elementos profundos de RPG, oferecendo uma experiência única para os fãs de D&D e jogadores de arcade.

Gráficos: Estilo Clássico com Detalhes Imersivos

Os gráficos de Tower of Doom são uma verdadeira obra de arte para a época. Utilizando o poder do CPS2, o jogo apresenta sprites detalhados e animações fluidas, com cenários que variam de vilarejos medievais a masmorras sombrias. A paleta de cores é rica e contribui para a atmosfera de fantasia, enquanto os efeitos visuais, como magias e ataques especiais, são vibrantes e bem executados. Cada personagem possui um design único, refletindo suas classes e habilidades, o que adiciona profundidade visual ao jogo.

Som: Trilha Sonora Épica e Efeitos Imersivos

A trilha sonora de Tower of Doom é memorável, com composições que capturam a essência de um épico de fantasia. Cada fase possui temas distintos que complementam o ambiente e a narrativa. Os efeitos sonoros, como o som das espadas cortando o ar e os feitiços sendo lançados, são nítidos e contribuem para a imersão do jogador. Além disso, o jogo apresenta vozes digitalizadas para ataques especiais e interações, o que era uma novidade para a época e adiciona um toque de autenticidade à experiência.

Jogabilidade: Combate Estratégico com Elementos de RPG

A jogabilidade de Tower of Doom vai além dos tradicionais beat 'em ups. Os jogadores podem escolher entre quatro classes clássicas de D&D: Guerreiro, Clérigo, Elfo e Anão, cada uma com habilidades e estilos de combate distintos. O jogo incorpora elementos de RPG, como coleta de itens, uso de poções e magias, e escolhas que afetam o desenrolar da história. A ação é intensa, com batalhas contra inimigos variados e chefes desafiadores. Além disso, o modo cooperativo permite que até quatro jogadores se unam para enfrentar os desafios juntos, promovendo uma experiência social e estratégica.

Veredito: Um Clássico Atemporal

Dungeons & Dragons: Tower of Doom é um exemplo brilhante de como a Capcom soube combinar ação e profundidade narrativa em um jogo de arcade. Com gráficos impressionantes, uma trilha sonora envolvente e uma jogabilidade rica em estratégias, o título se destaca como um dos melhores beat 'em ups da década de 1990. Para os fãs de D&D e entusiastas de jogos clássicos, Tower of Doom é uma experiência imperdível que permanece relevante e divertido até hoje.

Sonic Adventure – O retorno triunfante do ouriço azul no Dreamcast

Quando o Dreamcast chegou às prateleiras em 1999, um dos jogos que mais chamava atenção dos fãs era Sonic Adventure, prometendo trazer Sonic para o mundo 3D de forma inovadora. E, sem dúvidas, ele cumpre essa promessa, oferecendo uma experiência que ainda hoje é lembrada com carinho pelos jogadores.

Gráficos

Para a época, Sonic Adventure era um espetáculo visual. Os cenários são vibrantes e cheios de detalhes, cada ambiente com sua própria personalidade: desde as praias ensolaradas de Emerald Coast até os cenários futuristas de Station Square. A transição entre áreas abertas e fases mais lineares é suave, e a fluidez do movimento de Sonic em 3D impressiona. Embora alguns modelos de personagens possam parecer simples hoje, a animação deles é incrivelmente expressiva e cheia de vida, dando personalidade a cada um.

Som

O som em Sonic Adventure é outro ponto alto. As músicas são memoráveis e variadas, combinando perfeitamente com cada fase: temas animados e rápidos para as corridas de Sonic, trilhas mais tranquilas para fases exploratórias e até rock intenso para chefes. Os efeitos sonoros ajudam a reforçar a sensação de velocidade e impacto, e a dublagem em algumas versões, apesar de controversa, adiciona um toque de carisma aos personagens.

Jogabilidade

Aqui é onde Sonic Adventure realmente brilha. O jogo introduz múltiplos personagens jogáveis, cada um com habilidades únicas e estilos de jogo diferentes. Sonic mantém a velocidade característica, Tails adiciona exploração aérea, Knuckles foca em encontrar esmeraldas e Amy e outros personagens trazem mecânicas mais variadas. Essa diversidade garante que cada gameplay seja uma experiência distinta. A sensação de velocidade nas fases de Sonic é emocionante, embora o jogo também ofereça momentos de exploração e quebra-cabeças, equilibrando ação e aventura.

Apesar de alguns problemas de câmera e colisão típicos de jogos 3D da época, Sonic Adventure consegue capturar a essência do que faz Sonic ser tão divertido. É um jogo que combina nostalgia com inovação, apresentando novas ideias sem perder a identidade clássica do ouriço.

Veredito 

Sonic Adventure é um marco no Dreamcast e na história de Sonic. Seus gráficos coloridos, trilha sonora empolgante e jogabilidade diversificada fazem dele uma experiência obrigatória para fãs da série e do gênero plataforma. Para quem queria ver Sonic se adaptar ao 3D sem perder sua essência, este jogo foi e continua sendo um verdadeiro acerto.

Samurai Shodown Anthology (PSP) – Uma coletânea essencial para o portátil da Sony

 


Quando pensamos em coletâneas de jogos de luta, poucas chegam perto do impacto que Samurai Shodown Anthology traz para o PSP. Esta edição reúne seis títulos clássicos da série, permitindo que os fãs e novos jogadores acompanhem a evolução da franquia em qualquer lugar.

Conteúdo da coletânea

A Anthology inclui os seguintes jogos:

  • Samurai Shodown (1993)

  • Samurai Shodown II (1994)

  • Samurai Shodown III: Blades of Blood (1995)

  • Samurai Shodown IV: Amakusa’s Revenge (1996)

  • Samurai Shodown V (2003)

  • Samurai Shodown VI (2005)


São seis capítulos que mostram o desenvolvimento da série, desde seus gráficos e mecânicas clássicas até as mudanças mais modernas de velocidade, equilíbrio e sistema de combate.

Gráficos

Os primeiros títulos da coletânea mantêm a estética retrô que consagrou a franquia, com sprites detalhados e animações fluidas, trazendo o charme dos arcades para a tela do PSP. Os jogos mais recentes, especialmente Samurai Shodown VI, apresentam uma resolução mais baixa e gráficos simplificados, e é perceptível alguma queda de desempenho em batalhas mais intensas. Apesar disso, a fidelidade ao visual original permanece satisfatória para os fãs.

Som

A trilha sonora clássica é um dos pontos altos da coletânea. Cada jogo mantém músicas marcantes e efeitos sonoros que dão identidade às lutas. Além disso, a Anthology oferece extras como galerias de arte e finais, que enriquecem a experiência nostálgica, permitindo revisitar não só os combates, mas também o universo visual e sonoro da série.

Jogabilidade

A jogabilidade é fiel aos títulos originais, permitindo acompanhar a evolução da série ao longo do tempo. Os modos de treino, personalização de cores dos personagens e desbloqueio de extras aumentam a longevidade do jogo. Entretanto, alguns títulos, como Samurai Shodown VI, apresentam quedas de performance e menor fluidez, especialmente em lutas versus. O modo multiplayer local via Ad-Hoc existe, mas também sofre com esses problemas em algumas partidas.

Por que é essencial para o PSP

Samurai Shodown Anthology é uma coletânea de grande valor para o PSP por reunir seis jogos clássicos em um único pacote, preservar a história da série e permitir que fãs e novos jogadores revivam a experiência em qualquer lugar. Os extras e a fidelidade ao material original tornam esta Anthology uma oportunidade única para colecionadores e entusiastas de jogos de luta.

Veredito 

Apesar de algumas limitações de desempenho nas versões mais recentes, a Anthology cumpre seu papel com excelência. Para quem busca portabilidade, nostalgia e uma verdadeira coleção da série Samurai Shodown, esta coletânea é praticamente indispensável. É a combinação perfeita de história, gameplay e charme retrô, consolidando-se como uma das melhores opções para o PSP.

Limbo (Android)

Quando falamos de jogos independentes que marcaram a indústria, Limbo é um dos primeiros títulos que vem à mente. Disponível também para Android, o jogo conseguiu transportar para os dispositivos móveis toda a sua atmosfera única, misturando simplicidade com uma profundidade marcante.

Gráficos

O estilo visual é o ponto mais marcante de Limbo. O jogo aposta em uma estética minimalista em preto e branco, criando uma ambientação sombria e misteriosa. As sombras, o uso do contraste e a ausência de cores vivas contribuem para um clima de tensão constante. Mesmo sem o poder gráfico de grandes engines, o design artístico consegue transmitir mais emoção do que muitos jogos realistas.

Som

O áudio em Limbo é minimalista, mas extremamente eficiente. Não há trilhas sonoras grandiosas; em vez disso, o jogo utiliza sons ambientais, como vento, passos, água e efeitos metálicos, que aumentam a imersão e reforçam a sensação de isolamento. Cada som é colocado de forma estratégica, criando momentos de suspense que fazem o jogador se sentir sempre em alerta.

Jogabilidade

A jogabilidade em Limbo segue o estilo de puzzle-platformer, onde o jogador deve explorar cenários, superar obstáculos e resolver enigmas para avançar. Os controles na versão Android são adaptados de forma simples e intuitiva, permitindo movimentar o personagem e interagir com o ambiente com toques na tela. Os desafios são inteligentes, muitas vezes exigindo observação e experimentação, o que dá ao jogo um ritmo cadenciado, mas envolvente.

Veredito

Limbo no Android mantém toda a essência que fez o jogo ser um marco no mundo dos indies. Com seus gráficos artísticos inconfundíveis, um design de som atmosférico e uma jogabilidade instigante, o título é uma experiência única e inesquecível, que prova que não é preciso exageros para criar uma obra-prima.