Lançado em 1990 para o NES, Double Dragon II: The Revenge é a continuação direta do primeiro sucesso da Technōs Japan e consolidou de vez a franquia como um dos pilares dos beat ‘em ups da era 8-bits. Combinando ação intensa, gráficos marcantes e uma trilha sonora memorável, o jogo se tornou um verdadeiro clássico da geração.
Trama com sede de vingança
A história começa com um golpe emocional: Marian, a namorada de Billy, é assassinada por uma gangue misteriosa. Motivados pela vingança, os irmãos Billy e Jimmy Lee partem em uma jornada pelas ruas violentas da cidade, enfrentando hordas de inimigos para alcançar os responsáveis.
Apesar de simples, o enredo foi uma evolução em relação ao jogo anterior, adicionando um tom mais sombrio e dramático, o que era incomum para jogos da época.
Gráficos: Limites bem utilizados
Para um título do NES, Double Dragon II impressiona pelo uso criativo do hardware. Os personagens são grandes e bem definidos, com animações fluídas nos combates. Os cenários são variados, vão de becos urbanos e fábricas até templos orientais, e transmitem bem a atmosfera de perigo constante.
Destaque também para os efeitos climáticos, como a famosa fase da tempestade, que mostrava chuva em movimento, algo bastante ousado para os padrões do console.
Som: Pancadaria com trilha épica
A trilha sonora composta por Kazunaka Yamane é uma das mais icônicas do NES. As músicas acompanham bem o ritmo frenético das batalhas e ajudam a elevar a tensão nos momentos mais decisivos. Os efeitos sonoros são simples, mas eficazes: cada soco e chute tem impacto, e os gritos dos inimigos dão um toque extra à imersão.
Jogabilidade: Dura na queda (mas justa)
Diferente do primeiro jogo no NES, Double Dragon II trouxe um modo cooperativo para dois jogadores, uma das maiores demandas dos fãs. Os controles foram reformulados: ao invés de botões separados para soco e chute, agora os comandos variam conforme a direção do personagem (direita para atacar à frente, esquerda para atacar atrás), o que exigia certa adaptação.
A variedade de movimentos é outro ponto alto: voadoras giratórias, agarrões e até golpes especiais adicionam profundidade ao combate. A dificuldade é alta, mas recompensadora, exigindo domínio dos controles e atenção aos padrões dos inimigos.
Veredito: Um marco dos 8-bits
Double Dragon II: The Revenge é um dos maiores representantes do gênero beat ‘em up no NES. Ele combina narrativa simples e eficaz, ótima apresentação visual e sonora, e uma jogabilidade desafiadora e envolvente. Seu legado perdura até hoje, sendo lembrado com carinho por fãs da era 8-bits e frequentemente citado como um dos melhores jogos do console.
Se você busca uma pancadaria retrô de qualidade, este título é parada obrigatória!
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